A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, enfatiza, em um artigo no blog da instituição publicado nesta sexta-feira (4), a necessidade de controlar as mudanças climáticas. Ela destaca que o sucesso nesse empreendimento não apenas fortalecerá as economias nacionais, mas também reduzirá o considerável custo humano potencial.
Georgieva ressalta eventos climáticos recentes, como rios secando na China, secas na África, ondas de calor na Europa, incêndios florestais na América do Norte, tufões em Bangladesh e inundações sem precedentes no Paquistão. Ela alerta que esses eventos tenderão a piorar se a ação não for tomada e cita previsões de mais desastres caso o aquecimento global não seja controlado nas próximas décadas. A transição para uma economia verde pode resultar em “um planeta mais sustentável, com menos poluição, economias mais resilientes e uma população mais saudável”, afirma ela.
A diretora-gerente do FMI propõe ações em três frentes: políticas para alcançar emissões zero de carbono até 2050; medidas de adaptação ao aquecimento global já inevitável; e apoio financeiro para ajudar países vulneráveis a custear esses esforços. Georgieva destaca que esses três pontos devem ser prioridades essenciais na agenda da Cúpula Climática COP 27, que ocorre neste mês no Egito.